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terça-feira, 8 de janeiro de 2013

O que nos dizem os livros ...

A Boa Terra é  muitas vezes como Aço e Nada; pois é entre O Vermelho e o Negro que O Feijão e o Sonho nascem.  Ainda que o vermelho seja estorricado e o negro, charco profundo, é preciso crer, mas crer Até Sangrar, que O Brasil tem Jeito.

E a solução, acreditem, está logo ali, onde O Arco-íris Encoberto fascina e seduz nos mostrando A Brevidade da Vida.  E, se é breve a nossa passagem por aqui, pode até ser Utopia, mas não seria melhor agirmos com Amor, Poesia, Sabedoria e humildade diante das adversidades que encontramos pelo caminho?  E entendam, humildade não é sinônimo de resignação.


Como Aprendizes e Mestres é possível ensinar mas também aprender com nossas experiências, enriquecendo assim a terra na qual lançamos as sementes para um mundo melhor.  E como se fosse A Última Carta de Amor, aquela que só conseguimos fazer Além dos muros da Escola, valorizar as pessoas ao nosso lado é essencial, porque se assim não o fizermos a Agonia e Êxtase e o confuso lusco-fusco da Luz e Sombra estarão a nossa espera na próxima esquina do futuro, aquela que a Arte de Envelhecer pintou.

Talvez, tendo na Pele Submersa A Última Grande Lição que em Cem Aulas Sem Tédio aprendemos, seja possível entender que não é O Quinze, o treze, o vinte e três, o quarenta e cinco, o cinquenta ou qualquer outro número o responsável pela situação em que nos encontramos, pela organização ou pelos desajustes em que nossa urbe se encontra. Saint Exupéry afirmou em o Pequeno Príncipe que "somos responsáveis por aquilo que cativamos" e pensando por este prisma, nossa cidade é nosso cantinho, nosso espaço, o lugar que nos permite sonhar e que mesmo Depois daquela Viagem ou de dar A Volta ao Mundo em Oitenta Dias, sabemos que para ela podemos voltar, pois a cativamos e por ela fomos cativados.

Então, mesmo criando uma Guerra Dentro da Gente ou que pareça Crime e Castigo, vamos participar ativamente fiscalizando, exigindo, deliberando, construindo significativamente um jeito melhor de apresentar nosso Brasil, garantindo  não somente o feijão em nossa mesa, mas a realização de nossos sonhos também. Podemos começar enchendo cada cantinho de nossa amada, quente e chuvosa cidade de amor, poesia e principalmente sabedoria. Quem sabe, deixando A Metamorfose acontecer e anunciando que  nosso aparente conformismo agora se avizinha da inquietude, dos questionamentos e da criticidade possamos encontrar outras perspectivas para amortizar
o que até agora nos mortificava o corpo, a alma, os sonhos e tudo que nos entorpece a reflexão.

Rosilda da Silva 

Obras citadas: 

A boa terra - Pearl S. Buck
Aço e nada - Rubens da Cunha
O vermelho e o negro - Stendhal
O feijão e o sonho - Orígenes Lessa
Até sangrar - David Gonçalves
O Brasil tem jeito? - Ituassu e Almeida 
O Arco-íris encoberto - Alcelmo Schörner
A brevidade da vida - Sêneca
Utopia - Thomas Morus 
Amor poesia sabedoria - Edgar Morin
Aprendizes e mestres - Juan Ignacio Pozo
A última carta de amor -  Jojo Moyes
Além dos muros da escola - Josette Jolibert
Agonia e êxtase - Irving Stone
Luz e sombra - Maria José Dupré
A arte de envelhecer - Arthur Schopenhauer
Pele submersa - Rita de Cássia Alves
A última grande lição - Mitch Albom
Cem aulas sem tédio - Falcetta A, Mothes L, Amorim V, Magalhães V.
O quinze - Rachel de Queiroz
O Pequeno príncipe - Anoine de Saint-Exupery
Depois daquela viagem - Valéria Piassa Polizzi
A volta ao mundo em oitenta dias - Júlio Verne
Guerra dentro da gente - Paulo Leminsky
Crime e castigo - Fiódor Dostoiévsky
A metamorfose - Franz Kafka





Um comentário:

Sandra Pereira disse...

Magistral! Que ideia maravilhosa de trazer os títulos dessas obras sensacionais para dentro do teu texto. Parabéns pela criatividade!