Ver uma partida de futebol é para mim uma alegria sem fim. Bem pertinho da minha
casa tem um campo de futebol. Domingo de jogo fica um agito só. A rua pacata e calma
fica repleta de carros e pessoas que vão ver o jogo. Fervilha de gente na entrada do campo.
Trombetas, tambores e todos os instrumentos possíveis fazem a festa e enaltecem o
simples jogo.
As pessoas que estão nas arquibancadas se agitam a cada gol, sofrem a cada bola na
trave, gritam palavras absurdas contra o juiz a cada vez que ele dá uma punição contrária
ao que elas queriam - nessa até a “coitada da mãe do juiz leva”! A bola rola com gosto e
motivação nos pés dos onze. E lá se vai uma na rede. E o povão grita e se agita e dança e
solta foguetes e toca os apitos contagiantes e os instrumentos, que levam os torcedores ao
delírio. O jogo acaba. Algumas pessoas estão alegres e comemoram a vitória, outras estão
tristes, alguns ficam calados e outros dizem que foi culpa do juiz ou de algum jogador desatento.
Tem também aqueles que nem vão embora, ficam conversando na portaria, debatendo
o resultado final.
Tudo vai voltando ao normal. Os carros vão saindo, as pessoas vão indo. Em algumas
horas, a rua fica praticamente vazia e nua, e a vida para de repente. Tudo vai ficando calmo e
tranquilo e os pássaros começam a cantar a melodia que embala a tarde.
E assim se vai mais um dia de futebol nessa cidadezinha.
Professora: Joana Darque de Souza Ribeiro
Escola: Colégio Estadual Professor Adalberto S. Souza • Cidade: Aurilândia – GO
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