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terça-feira, 28 de janeiro de 2014

A Escrava Isaura - Bernardo Guimarães [parte 1]

Capítulo 1
Era nos primeiros anos do reinado do Sr. D. Pedro II.
No fértil e opulento município de Campos de Goitacases, à margem
do Paraíba, a pouca distância da vila de Campos, havia uma linda
e magnífica fazenda.
Era um edifício de harmoniosas proporções, vasto e luxuoso,
situado em aprazível vargedo ao sopé de elevadas colinas cobertas
de mata em parte devastada pelo machado do lavrador. Longe em
derredor a natureza ostentava-se ainda em toda a sua primitiva e
selvática rudeza; mas por perto, em torno da deliciosa vivenda, a mão do
homem tinha convertido a bronca selva, que cobria o solo, em jardins e
pomares deleitosos, em gramais e pingues pastagens, sombreadas aqui
e acolá por gameleiras gigantescas, perobas, cedros e copaíbas, que
atestavam o vigor da antiga floresta. Quase não se via aí muro, cerca,
nem valado; jardim, horta, pomar, pastagens, e plantios circunvizinhos
eram divididos por viçosas e verdejantes sebes de bambus, piteiras,
espinheiros e gravatás, que davam ao todo o aspecto do mais aprazível e
delicioso vergel.
A casa apresentava a frente às colinas. Entrava-se nela por um
lindo alpendre todo enredado de flores trepadeiras, ao qual subia-se por
uma escada de cantaria de seis a sete degraus. Os fundos eram ocupados
por outros edifícios acessórios, senzalas, pátios, currais e celeiros, por
trás dos quais se estendia o jardim, a horta, e um imenso pomar, que ia
perder-se na barranca do grande rio.

Era por uma linda e calmosa tarde de outubro. O Sol não era
ainda posto, e parecia boiar no horizonte suspenso sobre rolos de espuma
de cores cambiantes orlados de fêveras de ouro. A viração saturada de
balsâmicos eflúvios se espreguiçava ao longo das ribanceiras
acordando apenas frouxos rumores pela copa dos arvoredos, e fazendo
farfalhar de leve o tope dos coqueiros, que miravam-se garbosos nas
lúcidas e tranquilas águas da ribeira.
Corria um belo tempo; a vegetação reanimada por moderadas
chuvas ostentava-se fresca, viçosa e luxuriante; a água do rio ainda não
turvada pelas grandes enchentes, rolando com majestosa lentidão, refletia
em toda a pureza os esplêndidos coloridos do horizonte, e o nítido
verdor das selvosas ribanceiras. As aves, dando repouso ás asas
fatigadas do contínuo voejar pelos pomares, prados e balsedos vizinhos,
começavam a preludiar seus cantos vespertinos.
O clarão do Sol poente por tal sorte abraseava as vidraças do
edifício, que esse parecia estar sendo devorado pelas chamas de um
incêndio interior. Entretanto, quer no interior, quer em derredor, reinava
fundo silêncio, e perfeita tranquilidade. Bois truculentos, e médias
novilhas deitadas pelo gramal, ruminavam tranquilamente à sombra de
altos troncos. As aves domésticas grazinavam em tomo da casa, balavam
as ovelhas, e mugiam algumas vacas, que vinham por si mesmas
procurando os currais; mas não se ouvia, nem se divisava voz nem figura
humana. Parecia que ali não se achava morador algum. Somente as
vidraças arregaçadas de um grande salão da frente e os batentes da
porta da entrada, abertos de par em par, denunciavam que nem todos
os habitantes daquela suntuosa propriedade se achavam ausentes.
A favor desse quase silêncio harmonioso da natureza ouvia-se
distintamente o arpejo de um piano casando-se a uma voz de mulher, voz
melodiosa, suave, apaixonada, e do timbre o mais puro e fresco
que se pode imaginar.
Posto que um tanto abafado, o canto tinha uma vibração sonora,
ampla e volumosa, que revelava excelente e vigorosa organização vocal.
O tom velado e melancólico da cantiga parecia gemido sufocado de
uma alma solitária e sofredora.
Era essa a única voz que quebrava o silêncio da vasta e tranquila
vivenda. Por fora tudo parecia escutá-la em místico e profundo
recolhimento.
As coplas, que cantava, diziam assim:
Desd'o berço respirando
Os ares da escravidão,
Como semente lançada
Em terra de maldição,
A vida passo chorando
Minha triste condição.
Os meus braços estão presos,
A ninguém posso abraçar,
Nem meus lábios, nem meus olhos
Não podem de amor falar;
Deu-me Deus um coração
Somente para penar.
Ao ar livre das campinas
Seu perfume exala a flor;
Canta a aura em liberdade
Do bosque o alado cantor;
Só para a pobre cativa
Não há canções, nem amor.
Cala-te, pobre cativa;
Teus queixumes crimes são;
E uma afronta esse canto,
Que exprime tua aflição.
A vida não te pertence,
Não é teu teu coração.
As notas sentidas e maviosas daquele cantar escapando pelas
janelas abertas e ecoando ao longe em derredor, dão vontade de
conhecer a sereia que tão lindamente canta. Se não é sereia, somente um anjo
pode cantar assim.
Subamos os degraus, que conduzem ao alpendre, todo
engrinaldado de viçosos festões e lindas flores, que serve de vestíbulo ao edifício.
Entremos sem cerimônia. Logo à direita do corredor encontramos
aberta uma larga porta, que dá entrada à sala de recepção, vasta e
luxuosamente mobiliada. Acha-se ali sozinha e sentada ao piano uma
bela e nobre figura de moça. As linhas do perfil desenham-se
distintamente entre o ébano da caixa do piano, e as bastas madeixas
ainda mais negras do que ele. São tão puras e suaves essas linhas, que
fascinam os olhos, enlevam a mente, e paralisam toda análise. A tez é como
o marfim do teclado, alva que não deslumbra, embaçada por uma
nuança delicada, que não sabereis dizer se é leve palidez ou cor-de-rosa
desmaiada. O colo donoso e do mais puro lavor sustenta com graça
inefável o busto maravilhoso. Os cabelos soltos e fortemente ondulados
se despenham caracolando pelos ombros em espessos e luzidios rolos, e
como franjas negras escondiam quase completamente o dorso da
cadeira, a que se achava recostada. Na fronte calma e lisa como mármore
polido, a luz do ocaso esbatia um róseo e suave reflexo; di-la-íeis
misteriosa lâmpada de alabastro guardando no seio diáfano o fogo celeste da
inspiração.
Tinha a face voltada para as janelas, e o olhar vago pairava-lhe pelo
espaço.
Os encantos da gentil cantora eram ainda realçados pela singeleza,
e diremos quase pobreza do modesto trajar. Um vestido de chita ordinária
azul-clara desenhava-lhe perfeitamente com encantadora simplicidade o
porte esbelto e a cintura delicada, e desdobrando-se-lhe em roda amplas
ondulações parecia uma nuvem, do seio da qual se erguia
a cantora como Vênus nascendo da espuma do mar, ou como um
anjo surgindo dentre brumas vaporosas. Uma pequena cruz de azeviche
presa ao pescoço por uma fita preta constituía o seu único ornamento.
Apenas terminado o canto, a moça ficou um momento a cismar
com os dedos sobre o teclado como escutando os derradeiros ecos da
sua canção.
Entretanto abre-se sutilmente a cortina de cassa de uma das
portas interiores, e uma nova personagem penetra no salão. Era também uma
formosa dama ainda no viço da mocidade, bonita, bem feita e elegante.
A riqueza e o primoroso esmero do trajar, o porte altivo e senhoril,
certo balanceio afetado e langoroso dos movimentos davam-lhe esse ar
pretensioso, que acompanha toda moça bonita e rica, ainda mesmo
quando está sozinha. Mas com todo esse luxo e donaire de grande
senhora nem por isso sua grande beleza deixava de ficar algum tanto
eclipsada em presença das formas puras e corretas, da nobre singeleza,
e dos tão naturais e modestos ademanes da cantora. Todavia Malvina
era linda, encantadora mesmo, e posto que vaidosa de sua formosura e
alta posição, transluzia-lhe nos grandes e meigos olhos azuis toda a
nativa bondade de seu coração.
Malvina aproximou-se de manso e sem ser pressentida para junto
da cantora, colocando-se por detrás dela esperou que terminasse a
última copia.
- Isaura!... disse ela pousando de leve a delicada mãozinha sobre
o ombro da cantora.
- Ah! é a senhora?! - respondeu Isaura voltando-se sobressaltada.
- Não sabia que estava aí me escutando.
- Pois que tem isso?.., continua a cantar... tens a voz tão bonita!...
mas eu antes quisera que cantasses outra coisa; por que é que você gosta
tanto dessa cantiga tão triste, que você aprendeu não sei onde?...
- Gosto dela, porque acho-a bonita e porque... ah! não devo
falar...
- Fala, Isaura. Já não te disse que nada me deves esconder, e
nada recear de mim?...
- Porque me faz lembrar de minha mãe, que eu não conheci,
coitada!... Mas se a senhora não gosta dessa cantiga, não a cantarei mais.
- Não gosto que a cantes, não, Isaura. Hão de pensar que és
maltratada, que és uma escrava infeliz, vítima de senhores bárbaros e
cruéis. Entretanto passas aqui uma vida que faria inveja a muita gente
livre. Gozas da estima de teus senhores. Deram-te uma educação, como
não tiveram muitas ricas e ilustres damas que eu conheço. És formosa,
e tens uma cor linda, que ninguém dirá que gira em tuas veias uma só
gota de sangue africano. Bem sabes quanto minha boa sogra antes de
expirar te recomendava a mim e a meu marido. Hei de respeitar sempre
as recomendações daquela santa mulher, e tu bem vês, sou mais tua
amiga do que tua senhora. Oh! não; não cabe em tua boca essa cantiga
lastimosa, que tanto gostas de cantar. - Não quero, - continuou em
tom de branda repreensão, - não quero que a cantes mais, ouviste,
Isaura?... se não, fecho-te o meu piano.
- Mas, senhora, apesar de tudo isso, que sou eu mais do que
uma simples escrava? Essa educação, que me deram, e essa beleza, que
tanto me gabam, de que me servem?... são trastes de luxo colocados na
senzala do africano. A senzala nem por isso deixa de ser o que é: uma
senzala.
- Queixas-te da tua sorte, Isaura?...
- Eu não, senhora; não tenho motivo... o que quero dizer com
isto é que, apesar de todos esses dotes e vantagens, que me atribuem,
sei conhecer o meu lugar.
- Anda lá; já sei o que te amofina; a tua cantiga bem o diz. Bonita
como és, não podes deixar de ter algum namorado.
- Eu, senhora!... por quem é, não pense nisso.
- Tu mesma; pois que tem isso?... não te vexes; pois é alguma
coisa do outro mundo? Vamos já, confessa; tens um amante, e é por
isso que lamentas não teres nascido livre para poder amar aquele que te
agradou, e a quem caíste em graça, não é assim?...
- Perdoe-me, sinhá Malvina; - replicou a escrava com um cândido
sorriso. - Está muito enganada; estou tão longe de pensar nisso!
- Qual longe!... não me enganas, minha rapariguinha!... tu amas,
e és mui linda e bem prendada para te inclinares a um escravo; só se
fosse um escravo, como tu és, o que duvido que haja no mundo. Uma
menina como tu, bem pode conquistar o amor de algum guapo mocetão,
e eis aí a causa da choradeira de tua canção. Mas não te aflijas,
minha Isaura; eu te protesto que amanhã mesmo terás a tua liberdade;
deixa Leôncio chegar; é uma vergonha que uma rapariga como tu se
veja ainda na condição de escrava.
- Deixe-se disso, senhora; eu não penso em amores e muito
menos em liberdade; às vezes fico triste à toa, sem motivo nenhum...
- Não importa. Sou eu quem quero que sejas livre, e hás de sê-lo.
Neste ponto a conversação foi cortada por um tropel de cavaleiros,
que chegavam e apeavam-se á porta da fazenda.
Malvina e Isaura correram à janela a ver quem eram.

Capítulo 2
Os cavaleiros, que acabavam de apear-se, eram dois belos e elegantes
mancebos, que chegavam da vila de Campos. Do modo familiar,
por que foram entrando, logo se depreendia que era gente de casa.
De feito um era Leôncio, marido de Malvina; e outro Henrique,
irmão da mesma.
Antes de irmos adiante forçoso nos é travar conhecimento mais
íntimo com os dois jovens cavaleiros.
Leôncio era filho único do rico e magnífico comendador Almeida,
proprietário da bela e suntuosa fazenda em que nos achamos. O
comendador,  já bastante idoso e cheio de enfermidades depois do casamento de seu
filho, que tivera lugar um ano antes da época em que começa esta história,
havia-lhe abandonado a administração e usufruto da fazenda, e vivia na
corte, onde procurava alivio ou distração aos achaques que o
atormentavam.

Leôncio achara desde a infância nas larguezas e facilidades de seus
pais amplos meios de corromper o coração e extraviar a inteligência.
Mau aluno e criança incorrigível, turbulento e insubordinado, andou de
colégio em colégio, e passou como gato por brasas por cima de todos
os preparatórios, cujos exames todavia sempre salvara à sombra do
patronato.
Os mestres não se atreviam a dar ao nobre e munífico comendador o
desgosto de ver seu filho reprovado. Matriculado na escola de medicina logo no
primeiro ano enjoou-se daquela disciplina, e como seus pais não sabiam
contrariá-lo, foi-se para Olinda a fim de frequentar o curso jurídico. Ali depois de ter
dissipado não pequena porção da fortuna paterna na satisfação de todos os seus
vícios e loucas fantasias, tomou tédio também aos estudos jurídicos, e ficou
entendendo que só na Europa poderia desenvolver dignamente a sua
inteligência, e saciar a sua sede de saber, em puros e abundantes mananciais. Assim
escreveu ao pai, que deu-lhe crédito e o enviou a Paris, donde esperava
vê-lo voltar feito um novo Humboldt. Instalado naquele vasto pandemônio
do luxo e dos prazeres, Leôncio raras vezes, e só por desfastio, ia ouvir
as eloquentes preleções dos exímios professores da época, e nem
tampouco era visto nos museus, institutos e bibliotecas. Em compensação
era assíduo frequentador do Jardim Mabile, assim como de todos os
cafés e teatros mais em voga, e tomara-se um dos mais afamados e
elegantes leões dos bulevares. No fim de alguns anos, ora de residência
em Paris, ora de giros recreativos pelas águas e pelas principais capitais
da Europa, tinha ele tão copiosa e desapiedadamente sangrado a bolsa
paterna, que o comendador a despeito de toda a sua condescendência
e ternura para com seu único e querido filho, viu-se na necessidade de
revocá-lo à sombra dos pátrios lares a fim de evitar uma completa ruína.
Mas, mesmo assim, para não magoá-lo colhendo-lhe súbita e rudemente
as rédeas na carreira dos desvarios e dissipações, assentou de
atraí-lo suavemente acenando-lhe com a perspectiva de um rico e
vantajosíssimo casamento.
Leôncio pegou na isca e voltou à pátria um perfeito dândi, gentil e
elegante como ninguém, trazendo de suas viagens, em vez de
conhecimentos e experiência, enorme dose de fatuidade e petulância e um tão
perfeito traquejo da alta sociedade, que o tomaríeis por um príncipe.
Mas o pior era que, se trazia o cérebro vazio, voltava com a alma
corrompida e o coração estragado por hábitos de devassidão e
libertinagem.
Alguns bons e generosos instintos, de que o dotara a natureza,
haviam-se apagado em seu coração ao roçar de péssimas doutrinas
confirmadas por exemplos ainda piores.
De volta da Europa, Leôncio contava vinte e cinco anos. O pai
advertiu-lhe com palavras insinuantes e jeitosas, que já era tempo de
empregar-se em alguma coisa, de abraçar alguma carreira; que já se
tinha aproveitado da bolsa paterna mais do que era preciso para sua
educação, e que era mister ir aprendendo se não a aumentar, ao menos
a conservar uma fortuna, à testa da qual teria de achar-se mais tarde ou
mais cedo. Depois de muita hesitação, Leôncio optou enfim pela
carreira do comércio que lhe pareceu ser a mais independente e segura de
todas; mas as suas ideias largas e audaciosas a este respeito aterraram o
bom do comendador. O comércio de importação e exportação de
gêneros, mesmo em larga escala, o próprio tráfego de africanos, lhe
pareciam especulações degradantes e impróprias de sua alta posição
e esmerada educação. O negócio de balcão e a retalho, esse inspirava-lhe
asco e compaixão. Só lhe convinham as altas especulações cambiais,
as operações bancárias e transações em que jogasse com avultados
capitais.
Só assim poderia duplicar em pouco tempo a fortuna patema. Com o
que tinha observado na Bolsa de Paris e em outras praças europeias,
presumia-se com habilitação bastante para dirigir as operações do mais
importante estabelecimento bancário, ou as mais grandiosas empresas
industriais.
O pai porém não se animou a confiar sua fortuna aos azares
especulativos daquele financeiro em botão, e que até ali só tinha dado
provas de grande talento para consumir, em pouco tempo e em pura
perda, somas consideráveis. Resolveu portanto a não tocar-lhe mais
naquele assunto, esperando que o mancebo criasse mais algum juízo.
Vendo que seu pai esquecia-se completamente dos planos de
criar-lhe um pecúlio próprio, Leôncio olhou para o casamento como o meio
suave e natural de adquirir fortuna, como a única carreira que se lhe
oferecia para ter dinheiro a esbanjar a seu bel-prazer.
Malvina, a formosa filha de um riquíssimo negociante da corte,
amigo do comendador, já estava destinada a Leôncio por comum
acordo e aquiescência dos pais de ambos. A família do comendador foi
à corte; os moços viram-se, amaram-se e casaram; foi coisa de poucos
dias. Pouco tempo depois de seu casamento Leôncio passou pelo
desgosto de perder sua mãe por um golpe inesperado. Esta boa e
respeitável senhora não tinha sido muito feliz nas relações da vida íntima
com seu marido, que, como homem de coração árido e frio, desconhecia as
santas e puras delícias da afeição conjugal, e com suas libertinagens e
devassidões dilacerava cotidianamente o coração de sua esposa. Para
cúmulo de males linha ela perdido ainda na infância todos os seus filhos,
ficando-lhe só Leôncio. Lastimava-se principalmente por não ter-lhe
deixado o céu ao menos uma filha, que lhe servisse de companhia e
consolação em sua desolada velhice. Quis entretanto a sorte deparar-lhe
em sua própria casa uma tal ou qual compensação a seus infortúnios
em uma frágil criatura, que veio de alguma sorte encher o vácuo que
sentia em seu bondoso e terno coração, e tornar menos triste e solitário
o lar, em que passava os dias tão monótonos e enfadonhos.

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