Flagra
Um coração só ama
Aquilo que de belo consegue ver
E como olhos atentos d’alma
Procura por onde passa
A diáfana luz no olhar do outro.
A beleza poética da vida,
Que em formosas silhuetas
No andar do outro, dança,
Enfeitiçando o tempo
Que escorrega preguiçoso...
Libertando o lirismo
Que se esconde prisioneiro
No vale encantando
Das mansas saudades...
Um coração quando flagrado
Em seu silêncio contemplativo
Inquieta-se e sorri corado
Depois...
Nunca mais será o mesmo,
Pois, pelo amor foi abalado.
(Rosilda da Silva)
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