Sábado, dia de festa, amigos, alegria, agitação. Era a vez do aniversário da Elisa. O convite já tinha deixado na porta da geladeira pra não esquecer.
Quando todo mundo se reunia pra comemorar era sempre um horror pra vizinhança. Música alta, risos, roupas pouco convencionais. E, de presente, bebidas pra animar a noite.
Depois de muito dançar, rir, beijar e jogar conversa fora chegou a hora de apagar as luzes, cantar parabéns e comer um pedaço de bolo, porque ninguém é de ferro, né?!
Enquanto nossa turma se deliciava com as doçuras e outras coisas mais, apareceu de repente o ex da Elisa, de penetra, disfarçado de segurança, querendo se aproveitar da situação pra reatar o namoro e ser aceito novamente em nosso grupo. Foi uma troca de olhares tão intensa que parecia haver fogo chispando de seus olhos. Até o porteiro desistiu de tirá-lo de lá quando percebeu a emoção no ar.
Rapidinho, não se sabe como até hoje, a música embalou aquele momento mágico e rolou o beijo mais intenso e ardente que já havia visto.
Já então tarde, muito tarde, quase com os primeiros raios de sol, pedi uma carona e voltei pra casa; sem telefonar pra mamãe, pois, sabia a bronca que me esperava.
Finalmente em frente de casa, na saída do carro, troquei beijos tão intensos quanto aqueles que vi na festa. E, a partir daquele dia, namoro e felicidade andaram de mãos dadas na nossa turma.
2 comentários:
Show de bola, Rosilda! Como sempre muito bem escrito. Humm... seu texto também me trouxe lembranças dos meus aos dourados...rs
Hummmm... seu texto também ressuscitou algumas lembranças dos meus "anos dourados"..rs Parabéns! Muito bem escrito.
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