Rogério Proença Leite
vGraduado em Ciências Sociais,
vMestre em Sociologia (PIMES-UFPE),
vDoutor em Ciências Sociais
(UNICAMP),
vProfessor Associado III da
Universidade Federal de Sergipe (UFS),
vCoordenador do Programa de
Pós-graduação em Sociologia (Mestrado e Doutorado) e o Laboratório de Estudos
Urbanos e Culturais,
vProfessor colaborador do Mestrado em
Patrimônio do IPHAN (Rio de Janeiro),
vProfessor colaborador do
Mestrado/Doutorado em Cidades e Culturas Urbanas da Universidade de Coimbra,
vCoordenador brasileiro da Rede
Brasil-Portugal de Estudos Urbanos (CPLP do MCT/CNPq e CAPES-FCT),
vAtua na área de Sociologia Urbana,
vIntegra o Comitê Assessor de
Avaliação de Sociologia da CAPES,
v1o. Secretário da Sociedade
Brasileira de Sociologia SBS.
Prêmios e títulos
•2011 - Moção
de Congratulações em
reconhecimento ao mérito acadêmico pela participação no Comitê Assessor da Área
de Sociologia para o triênio 2011/2013
•2008 - Prêmio
FAPESE (2º Lugar da à área de Ciências Humanas)
ao orientando Fábio José Reis de Araújo pela monografia Permeabilidades e
Fronteiras Sócio-espaciais no Centro Histórico de Salvador, FAPESE.
•2007 - Prêmio
"Sociólogo do
Futuro 2007", da Sociedade Brasileira de Sociologia - SBS, à orientanda
Elaine Ferreira Lima, com a pesquisa Enobrecimento Urbano e Centralidades,
Sociedade Brasileira de Sociologia - SBS.
•2006 - Prêmio
CNPq/PIBIC 2006 de
melhor pesquisa na área de Ciências Humanas na UFS, à orientanda Marina
Cavalcante Vieira, com a pesquisa Enobrecimento e Exclusão: o caso do Rio de
Janeiro, CNPq/POSGRAP/UFS.
•2003 - Prêmio
CNPq/PIBIC 2003 de
melhor pesquisa na área de Ciências Humanas na UFS, ao orientando Sidney Matos
Lima, com a pesquisa O Mercado Central de Aracaju, CNPq/POSGRAP/UFS.
•2002 - Prêmio
CNPq/PIBIC 2002 de
melhor pesquisa na área de Ciências Humanas na UFS, ao orientando Sidney Matos
Lima, com a pesquisa Espaço Público e Enobrecimento em Aracaju,
CNPq/POSGRAP/UFS.
Principais trabalhos
•LEITE, Rogerio Proença . A Exaustão das Cidades: antienobrecimento e
intervenções urbanas em cidades brasileiras e portuguesas. Revista Brasileira
de Ciências Sociais (Impresso),
v. 72, p. 73-88, 2010.
•
•LEITE, Rogerio Proença ; PEIXOTO, Paulo . Políticas urbanas de patrimonialização e contra-revanchismo: o Recife Antigo e a
Zona Histórica da Cidade do Porto. Cadernos Metrópole (PUCSP), v. 21, p.
93-104, 2009.
•FORTUNA,
Carlos (Org.) ; LEITE, Rogerio Proença (Org.) . Plural de Cidade: Novos Léxicos Urbanos.
1. ed. Coimbra: CES/Almedina, 2009. v. 1.
• LEITE,
Rogerio
Proença . Contra-usos da Cidade: lugares e
espaço público na experiência urbana contemporânea. 2 Edição Revista, Ampliada
e com posfacio.. 2. ed. Campinas:
Ed. UNICAMP, 2007. v. 1. 390p .
•
LEITE,
Rogerio
Proença . Localizando o
Espaço Público:gentrification e cultura urbana.
Revista Crítica de Ciências Sociais, v. 83, p. 35-54, 2008.
Início da discussão sobre Patrimônio Cultural no Brasil
•A partir de meados da
terceira década do séc. XX com o movimento modernista;
•Projeto lei
encaminhado ao ministério por Mário de Andrade defendendo como patrimônio todas
as artes e eventos;
•Alguns dos
intelectuais que atuavam com Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Carlos
Drummond de Andrade, Manoel Bandeira, Cândido Portinari, Tarsila do Amaral e
Lúcio Costa
vO Brasil aderiu a
Convenção do Patrimônio Cultural em 1977,
vInicialmente
concentrou-se em bens de interesse histórico para as classes dominantes e hoje
está bem diversificado refletindo um esforço para construir uma representação
mais equilibrada,
vSomente em 2001, o
que Mário de Andrade preconizara em 1936, aconteceu. A legislação patrimonial é
ampliada incluindo a categoria de bens imateriais.
Fonte: Herança, sacralidade e poder: sobre as diferentes categorias do patrimônio histórico e cultural no Brasil
Aline Sapienzinska Krás Borges Canani
Dra em Antropologia Social
Quem atribui o caráter histórico a um patrimônio?
É o público, as pessoas de uma forma geral que
atribuem pela expressão da cultura que possuem e pelo grau de esclarecimento que têm, pelas afinidades, identidade, pelo sentimento de pertencimento.
Relacionando clássicos literários com Patrimônio Cultural
1 - São obras que ultrapassam o seu
tempo,
persistindo de alguma maneira na memória coletiva e sendo atualizada por
sucessivas leituras, no transcurso da história.
2. Apresentam paixões humanas de maneira intensa,
original e múltipla. São paixões universais (ou pelo menos
"ocidentais") e têm um grau de maior ou menor flexibilidade em relação à
historicidade concreta.
3. São obras que registram e simultaneamente inventam a
complexidade de seu tempo. De maneira explícita ou implícita desvelam a
historicidade concreta, as ideias e os
sentimentos de uma época determinada. Há uma tendência geral: quanto mais
explícita for a revelação histórica, menor o resultado estético. Na verdade, o
espírito da época deve estar introjetada na
experiência dos indivíduos.
4. São obras de reconhecido valor histórico ou documental, mesmo não alcançando a universalidade inconteste. Nesta linha situam-se aquelas obra que são clássicas apenas na dimensão da história literária de um país, como por exemplo, a obra de José de Alencar, ou apenas de uma região, como por exemplo as obras de Cyro Martins ou Aureliano de Figueiredo Pinto.
5. Talvez a característica fundamental de uma obra clássica seja a sua inesgotabilidade. (caráter polissêmico, plural)
6. Um clássico é fundamental também pelo efeito que deflagra na consciência do leitor.
7. De uma certa forma, é um protesto contra o sem sentido da vida.
vReferência - Calvino, Italo. Por que ler os clássicos. São Paulo, Companhia das Letras, 1993.
vDoutor em Letras;
vTraduzidos para
inúmeras línguas, tem
lugar de destaque no
repertório da literatura pós-moderna da Europa;
vConsagrado como um dos mais importantes escritores italianos do século XX.
Outros Contrapontos
vConstrução social dos lugares - processos de gentrification (enobrecimento) reanimam os usos públicos dos espaços urbanos. Mas que tipo de uso público ocorre? Em que medida esse uso recurso pode ser caracterizado como construção de espaços públicos? Qual o papel desempenhado pela construção dos lugares nesse processo?
Sujeitos descentrados não conseguem se reconhecer no patrimônio cultural; faltas-lhe
pertencimento, identificação, afinidades.
Assim também aconteceram com as histórias de Monteiro
Lobato, que adaptadas para a TV reinaram desde 1952 até 1986 nos programas do
Sítio do Pica-Pau Amarelo.
Entretanto, quando a televisão já estava largamente
difundida, no início do séc. XXI uma nova série com as mesmas histórias foi
gravada e por falta de audiência encerrada em 2007.
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