Co´este céu cor-de-inverno
E este frio tão inquieto
Um desejo de falar besteiras
De acariciar tuas letras
De sentir o toque de tuas
palavras
Mas por aqui só o silêncio ermo
As luzes se apagaram
E a vastidão majestosa
Do lusco-fusco que me invade
Violentando a razão
Me faz reclusa
Escuto as estrelas
E seus grandes silêncios
É chegada a hora
Hoje, véspera do talvez
Nasce um novo tempo
Engenho de esperas contidas
Coisas sem importâncias
Substrato, tessitura
Prosa e poesia
Feixe de luz na última curva
Pra começar o novo dia
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