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segunda-feira, 1 de julho de 2013

Engenhos - Rosilda da Silva




Co´este céu cor-de-inverno
E  este frio tão inquieto
Um desejo de falar besteiras
De acariciar tuas letras
De sentir o toque de tuas palavras

Mas por aqui só o silêncio ermo


As luzes se apagaram
E a vastidão majestosa
Do lusco-fusco que me invade
Violentando a razão
Me faz reclusa
Escuto as estrelas
E seus grandes silêncios
É chegada a hora
Hoje, véspera do talvez
Nasce um novo tempo

Engenho de esperas contidas

Coisas sem importâncias
Substrato, tessitura
Prosa e poesia
Feixe de luz na última curva

Pra começar o novo dia

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