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terça-feira, 24 de abril de 2012

As Duas Pulgas


Muitas empresas caíram e caem na armadilha das mudanças drásticas de coisas que não precisam de alteração, apenas aprimoramento. O que lembra a história de duas pulgas.
Duas pulgas estavam conversando e então uma comentou com a outra:
- Sabe qual é o nosso problema? Nós não voamos, só sabemos saltar. Daí nossa chance de sobrevivência quando somos percebidas pelo cachorro é zero. É por isso que existem muito mais moscas do que pulgas.
Elas então contrataram uma mosca como consultora, entraram num programa de reengenharia de vôo e saíram voando. Passado algum tempo,
a primeira pulga falou para a outra:
- Quer saber? Voar não é o suficiente, porque ficamos grudadas ao corpo do cachorro e nosso tempo de reação é bem menor do que a velocidade da coçada dele.
Temos de aprender a fazer como as abelhas, que sugam o néctar e levantam vôo rapidamente.
Elas então contrataram o serviço de consultoria de uma abelha, que lhes ensinou a técnica do chega-suga-voa. Funcionou, mas não resolveu...  A primeira pulga explicou por quê:
- Nossa bolsa para armazenar sangue é pequena, por isso temos de ficar muito tempo sugando. Escapar, a gente até escapa, mas não estamos nos alimentando direito. Temos de aprender como os pernilongos fazem para se alimentar com aquela rapidez.
E então um pernilongo lhes prestou uma consultoria para incrementar o tamanho do abdômen. Resolvido, mas por poucos minutos.... Como tinham
ficado maiores, a aproximação delas era facilmente percebida pelo cachorro, e elas eram espantadas antes mesmo de pousar. Foi aí que encontraram uma saltitante pulguinha, que lhes perguntou:
- Ué, vocês estão enormes! Fizeram plástica?
- Não, reengenharia. Agora somos pulgas adaptadas aos desafios do século XXI.  Voamos, picamos e podemos armazenar mais alimento.
- E por que é que estão com cara de famintas?
- Isso é temporário. Já estamos fazendo consultoria com um morcego, que vai nos ensinar a técnica do radar. E você?
- Ah, eu vou bem, obrigada. Forte e sadia.
Mas as pulgonas não quiseram dar a pata a torcer, e perguntaram à pulguinha:
- Mas você não está preocupada com o futuro? Não pensou em uma reengenharia?
- Quem disse que não? Contratei uma lesma como consultora.
- Mas o que as lesmas têm a ver com pulgas. quiseram saber as pulgonas...
- Tudo. Eu tinha o mesmo problema que vocês duas. Mas, em vez de dizer para a lesma o que eu queria, deixei que ela avaliasse a situação e me sugerisse a melhor solução. E ela passou três dias ali, quietinha, só observando o cachorro e então ela me disse: "Não mude nada. Apenas sente na nuca do cachorro. É o único lugar que a pata dele não alcança".

MORAL:

Você não precisa de uma reengenharia radical para ser mais eficiente. Muitas vezes, a GRANDE MUDANÇA é uma simples questão de reposicionamento.




sexta-feira, 20 de abril de 2012

PROJETO - JORNAL MURAL

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Elogios...

PARABÉNS AOS ALUNOS DO 9º 1 PELO EMPENHO NAS APRESENTAÇÕES DO DIA NACIONAL DO LIVRO INFANTIL.  VOCÊS FORAM MARAVILHOSOS.

terça-feira, 17 de abril de 2012

O Bicho - Manuel Bandeira

Vi ontem um bicho
Na imundície do pátio
Catando comida entre os detritos.

Quando achava alguma coisa,
Não examinava nem cheirava:
Engolia com voracidade.

O bicho não era um cão,
Não era um gato,
Não era um rato.

O bicho, meu Deus, era um homem.


Retrato



"Eu não tinha este rosto de hoje,
assim calmo, assim triste, assim magro,
nem estes olhos tão vazios, nem o lábio amargo.
Eu não tinha estas mãos sem força,
tão paradas e frias e mortas;
eu não tinha este coração que nem se mostra.
Eu não dei por esta mudança,
tão simples, tão certa, tão fácil:
Em que espelho ficou perdida a minha face?"

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Mãos Dadas

Não serei o poeta de um mundo caduco.
Também não cantarei o mundo futuro.
Estou preso à vida e olho meus companheiros.
Estão taciturnos mas nutrem grandes esperanças.
Entre eles, considero a enorme realidade.
O presente é tão grande, não nos afastemos.
Não nos afastemos muito, vamos de mãos dadas.
Não serei o cantor de uma mulher, de uma história,
não direi os suspiros ao anoitecer, a paisagem vista da janela,
não distribuirei entorpecentes ou cartas de suicida,
não fugirei para as ilhas nem serei raptado por serafins.


O tempo é a minha matéria, o tempo presente, os homens presentes,
a vida presente.


Carlos Drummond de Andrade

Consolo Na Praia

Vamos, não chores.
A infância está perdida.
A mocidade está perdida.
Mas a vida não se perdeu.

O primeiro amor passou.
O segundo amor passou.
O terceiro amor passou.
Mas o coração continua.


Perdeste o melhor amigo.
Não tentaste qualquer viagem.
Não possuis carro, navio, terra.
Mas tens um cão.


Algumas palavras duras,
em voz mansa, te golpearam.
Nunca, nunca cicatrizam.
Mas, e o humour?


A injustiça não se resolve.
À sombra do mundo errado
murmuraste um protesto tímido.
Mas virão outros.


Tudo somado, devias
precipitar-te, de vez, nas águas.
Estás nu na areia, no vento...
Dorme, meu filho.


Carlos Drummond de Andrade

Lição sobre a água

Este líquido é água.
Quando pura
é inodora, insípida e incolor.
Reduzida a vapor,


sob tensão e a alta temperatura,
move os êmbolos das máquinas que, por isso,
se denominam máquinas de vapor.

É um bom dissolvente.
Embora com excepções mas de um modo geral,
dissolve tudo bem, bases e sais.
Congela a zero graus centesimais
e ferve a 100, quando à pressão normal.


Foi neste líquido que numa noite cálida de Verão,
sob um luar gomoso e branco de camélia,
apareceu a boiar o cadáver de Ofélia
com um nenúfar na mão.


Antônio Gedeão 

domingo, 15 de abril de 2012

Questionamentos, mola propulsora das mudanças sociais


À medida que amadurecemos e crescemos enquanto seres humanos, pessoas capazes de refletir e com poder transformador, muito mais nos é cobrado e exigido.
Torna-se essencial que correspondamos às expectativas esperadas pelo “mundo”  que nos cerca, pois ajudar a “voar mais alto” e enxergar mais longe faz parte da vida daqueles que se dedicam ao trabalho de alavancar grandes mudanças.
Vivemos em uma era dominada pela tecnologia e isso só se tornou possível a partir do trabalho colaborativo, da interação entre as pessoas, da participação e doação de diferentes especialistas. Assim como Karl Marx previu a divisão do trabalho, ocorre hoje uma grande integração tecnológica entre diferentes partes para creditar confiabilidade a esse novo tempo.
Com o passar do tempo vamos mudando nossa própria visão de mundo; a partir dos acontecimentos que nos cercam, das nossas vivências e das pessoas que nos rodeiam, com as quais interagimos e muitas vezes divergimos, pois segundo Kant “um indivíduo é avaliado pelo número de incertezas que é capaz de suportar”.
Muitas vezes é a busca por respostas e soluções para nossas dúvidas e incertezas o que nos ajuda a evoluir moralmente. Assim como é a constância da ética que valida nosso acesso a um patamar de responsabilidade social e valores nobres que aperfeiçoam nossa maneira de ver o mundo ao longo da vida.
E assim sendo, é preciso lembrar as sábias palavras das escrituras que dizem: “à quem muito foi dado, muito será cobrado”; é necessário que cada um cumpra com seu papel transformador capaz de gerar mudanças e nos fazer repensar as relações que promovem crescimento e amadurecimento.
Por isso é essencial lutar com todas as forças para que a coragem impregnada em nossos jovens não se entorpeça no ócio ou abandone seu espírito provocador, pois, com efeito, “não são as respostas, mas, as perguntas que movem o mundo”, construindo assim as grandes mudanças tão desejadas na humanidade.

Rosilda da Silva


                        

 
            

Literatura - Definição

Impossível não amar a literatura. Ela é como um amante. Vicia, seduz, é perigosa e tentadora... quero sempre mais.

sábado, 14 de abril de 2012

Sedução - Adélia Prado

A poesia me pega com sua roda dentada,
me força a escutar imóvel
o seu discurso esdrúxulo.
Me abraça detrás do muro, levanta
a saia pra eu ver, amorosa e doida.
Acontece a má coisa, eu lhe digo,
também sou filho de Deus,
me deixa desesperar.
Ela responde passando
a língua quente em meu pescoço,
fala pau pra me acalmar,
fala pedra, geometria,
se descuida e fica meiga,
aproveito pra me safar.
Eu corro ela corre mais,
eu grito ela grita mais,
sete demônios mais forte.
Me pega a ponta do pé
e vem até na cabeça,
fazendo sulcos profundos.
É de ferro a roda dentada dela.

Casamento - Adélia Prado


Há mulheres que dizem:
Meu marido, se quiser pescar, pesque,
mas que limpe os peixes.
Eu não. A qualquer hora da noite me levanto,
ajudo a escamar, abrir, retalhar e salgar.
É tão bom, só a gente sozinhos na cozinha,
de vez em quando os cotovelos se esbarram,
ele fala coisas como “este foi difícil”
“prateou no ar dando rabanadas”
e faz o gesto com a mão.
O silêncio de quando nos vimos a primeira vez
atravessa a cozinha como um rio profundo.
Por fim, os peixes na travessa,
vamos dormir.
Coisas prateadas espocam:
somos noivo e noiva.

A Serenata - Adélia Prado

Uma noite de lua pálida e gerânios
ele virá com a boca e mão incríveis
tocar flauta no jardin.
Estou no começo do meu dessespero
e só vejo dois caminhos:
ou viro doida ou santa.
Eu que rejeito e exprobo
o que não for natural como sangue e veias
descubro que estou chorando todo dia,
os cabelos entristecidos,
a pele assaltada de indecisão.
Quando ele vier, porque é certo que vem,
de que modo vou chegar ao balcão sem juventude?
A lua, os gerânios e ele serão os mesmos
- só a mulher entre as coisas envelhece.
De que modo vou abrir a janela,se não for doida?
Como a fecharei, se não for santa?

AMOR FEINHO - Adélia Prado

Eu quero amor feinho.
Amor feinho não olha um pro outro.
Uma vez encontrado, é igual fé,
não teologa mais.
Duro de forte, o amor feinho é magro, doido por sexo
e filhos tem os quantos haja.
Tudo que não fala, faz.
Planta beijo de três cores ao redor da casa
e saudade roxa e branca,
da comum e da dobrada.
Amor feinho é bom porque não fica velho.
Cuida do essencial; o que brilha nos olhos é o que é:
eu sou homem você é mulher.
Amor feinho não tem ilusão,
o que ele tem é esperança:
eu quero amor feinho.

A Bela Adormecida - Adélia Prado

Estou alegre e o motivo
beira secretamente à humilhação,
porque aos 50 anos
não posso mais fazer curso de dança,
escolher profissão,
aprender a nadar como se deve.
No entanto, não sei se é por causa das águas,
deste ar que desentoca do chão as formigas aladas,
ou se é por causa dele que volta
e põe tudo arcaico, como a matéria da alma,
se você vai ao pasto,
se você olha o céu,
aquelas frutinhas travosas,
aquela estrelinha nova,
sabe que nada mudou.
O pai está vivo e tosse,
a mãe pragueja sem raiva na cozinha.
Assim que escurecer vou namorar.
Que mundo ordenado e bom!
Namorar quem?
Minha alma nasceu desposada
com um marido invisível.
 Quando ele fala roreja
 quando ele vem eu sei,
 porque as hastes se inclinam.
 Eu fico tão atenta que adormeço a cada ano mais.
 Sob juramento lhes digo: tenho 18 anos. Incompletos.

Adélia Prado - Obras

POESIA:- Bagagem, Imago - 1976

- O coração disparado, Nova Fronteira - 1978

- Terra de Santa Cruz, Nova Fronteira - 1981

- O pelicano, Rio de Janeiro - 1987

- A faca no peito, Rocco - 1988

- Oráculos de maio, Siciliano - 1999

- A duração do dia, Record - 2010

PROSA:
- Solte os cachorros, Nova Fronteira - 1979

- Cacos para um vitral, Nova Fronteira - 1980

- Os componentes da banda, Nova Fronteira - 1984

- O homem da mão seca, Siciliano - 1994

- Manuscritos de Felipa, Siciliano - 1999

- Filandras, Record - 2001

- Quero minha mãe - Record - 2005

- Quando eu era pequena - 2006.



ANTOLOGIAS:
Mulheres & Mulheres, Nova Fronteira - 1978

Palavra de Mulher, Fontana - 1979

Contos Mineiros, Ática - 1984

Poesia Reunida, Siciliano - 1991 (Bagagem, O Coração Disparado, Terra de Santa Cruz, O pelicano e A faca no peito).

Antologia da poesia brasileira, Embaixada do Brasil em Pequim - 1994.

Prosa Reunida, Siciliano - 1999


BALÉ
- A Imagem Refletida - Balé do Teatro Castro Alves - Salvador - Bahia - Direção Artística de Antônio Carlos Cardoso. Poema escrito por Adélia Prado especialmente para a composição homônima de Gil Jardim.
Vem de antes do sol
A luz que em tua pupila me desenha.
Aceito amar-me assim
Refletida no olhar com que me vês. 
Ó ventura beijar-te,
espelho que premido não estilhaça
e mais brilha porque chora
e choro de amor radia.
(Divinópolis, 1998).


Traduções

Para o inglês
- Adélia Prado: thirteen poems. Tradução de Ellen Watson. Suplemento do The American Poetry Review, jan/fev 1984.

- The headlong heart (Poesias de Terra de Santa Cruz, O coração disparado e Bagagem). Tradução de Ellen Watson, New York, 1988, Livingston University Press.

- The alphabet in the park (O alfabeto no parque). Tradução de Ellen  Watson, Middletown, Wesleyan University Press, 1990.
Para o espanhol:- El corazón disparado (O coração disparado). Tradução de Cláudia Schwartez e Fernando Roy, Buenos Aires, Leviantan, 1994.

- Bagaje. Tradução de José Francisco Navarro Huamán. México, Universidade Ibero-Americana no México.
Para o italiano:- Poesie. Antologia em italiano, precedida de estudo do tradutor Goffredo Feretto. Publicada pela Fratelli Frilli Editori, Gênova.

Participação em antologias

- Assis Brasil (org.). A poesia mineira no século XX. Imago, 1998.

- Hortas, Maria de Lurdes (org.). Palavra de mulher, Fontoura, 1989.

- "Sem enfeite nenhum". In Prado Adélia et alii. Contos mineiros. Ática,  1984.


     

Adélia Prado - Biografia

Adélia Prado

Com licença poética

Quando nasci um anjo esbelto,
desses que tocam trombeta, anunciou:
vai carregar bandeira.
Cargo muito pesado pra mulher,
esta espécie ainda envergonhada.
Aceito os subterfúgios que me cabem,
sem precisar mentir.
Não sou feia que não possa casar,
acho o Rio de Janeiro uma beleza e
ora sim, ora não, creio em parto sem dor.
Mas o que sinto escrevo.  Cumpro a sina.
Inauguro linhagens, fundo reinos
— dor não é amargura.
Minha tristeza não tem pedigree,
já a minha vontade de alegria,
sua raiz vai ao meu mil avô.
Vai ser coxo na vida é maldição pra homem.
Mulher é desdobrável. Eu sou.

"Uma das mais remotas experiências poéticas que me ocorre é a de uma composição escolar no 3º ano primário, que eu terminava assim: "Olhai os lírios do campo. Nem Salomão, com toda sua glória, se vestiu como um deles...".

A professora tinha lido este evangelho na hora do catecismo e fiquei atingida na minha alma pela sua beleza. Na primeira oportunidade aproveitei a sentença na composição que foi muito aplaudida, para minha felicidade suplementar. Repetia em casa composições, poesias, era escolhida para recitá-las nos auditórios, coisa que durou até me formar professora primária. Tinha bons ouvintes em casa. Aplaudiam a filha que tinha "muito jeito pra essas coisas". Na adolescência fiz muitos sonetos à Augusto dos Anjos, dando um tom missionário, moralista, com plena aceitação do furor católico que me rodeava. A palavra era poderosa, podia fazer com ela o que eu quisesse."
Adélia Luzia Prado Freitas nasceu em Divinópolis, Minas Gerais, no dia 13 de dezembro de 1935, filha do ferroviário João do Prado Filho e de Ana Clotilde Corrêa. Leva uma vidinha pacata naquela cidade do interior: inicia seus estudos no Grupo Escolar Padre Matias Lobato e mora na rua Ceará.

No ano de 1950 falece sua mãe. Tal acontecimento faz com que a autora escreva seus primeiros versos. Nessa época conclui o curso ginasial no Ginásio Nossa Senhora do Sagrado Coração, naquela cidade.

No ano seguinte inicia o curso de Magistério na Escola Normal Mário Casassanta, que conclui em 1953.
Começa a lecionar no Ginásio Estadual Luiz de Mello Viana Sobrinho em 1955.

Em 1958 casa-se, em Divinópolis, com José Assunção de Freitas, funcionário do Banco do Brasil S.A. Dessa união nasceriam cinco filhos: Eugênio (em 1959), Rubem (1961), Sarah (1962), Jordano (1963) e Ana Beatriz (1966).

Antes do nascimento da última filha, a escritora e o marido iniciam o curso de Filosofia  da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Divinópolis.

Em 1972 morre seu pai e, em 1973, forma-se em Filosofia. Nessa ocasião envia carta e originais de seus novos poemas ao poeta e crítico literário Affonso Romano de Sant'Anna, que os submete à apreciação de Carlos Drummond de Andrade.

"Moça feita, li Drummond a primeira vez em prosa. Muitos anos mais tarde, Guimarães Rosa, Clarisse. Esta é a minha turma, pensei.  Gostam do que eu gosto. Minha felicidade foi imensa.Continuava a escrever, mas enfadara-me do meu próprio tom, haurido de fontes que não a minha. Até que um dia, propriamente após a morte do meu pai, começo a escrever torrencialmente e percebo uma fala minha, diversa da dos autores que amava. É isto, é a minha fala."
Em 1975, Drummond sugere a Pedro Paulo de Sena Madureira, da Editora Imago, que publique o livro de Adélia, cujos poemas lhe pareciam "fenomenais". O poeta envia os originais ao editor daquele que viria a ser Bagagem. No dia 09 de outubro, Drummond publica uma crônica no Jornal do Brasil chamando a atenção para o trabalho ainda inédito da escritora.

"Bagagem, meu primeiro livro, foi feito num entusiasmo de fundação e descoberta nesta felicidade. Emoções para mim inseparáveis da criação, ainda que nascidas, muitas vezes, do sofrimento. Descobri ainda que a experiência poética é sempre religiosa, quer nasça do impacto da leitura de um texto sagrado, de um olhar amoroso sobre você, ou de observar formigas trabalhando."
O livro é lançado no Rio, em 1976, com a presença de Antônio Houaiss, Raquel Jardim, Carlos Drummond de Andrade, Clarice Lispector, Juscelino Kubitscheck, Affonso Romano de Sant'Anna, Nélida Piñon e Alphonsus de Guimaraens Filho, entre outros.

O ano de 1978 marca o lançamento de O coração disparado que é agraciado com o Prêmio Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro.

Estréia em prosa no ano seguinte, com Soltem os cachorros. Com o sucesso de sua carreira de escritora vê-se obrigada a abandonar o magistério, após 24 anos de trabalho. Nesse período ensinou no Instituto Nossa Senhora do Sagrado Coração, Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Divinópolis, Fundação Geraldo Corrêa — Hospital São João de Deus, Escola Estadual são Vicente e Escola Estadual Matias Cyprien, lecionando Educação Religiosa, Moral e Cívica, Filosofia da Educação, Relações Humanas e Introdução à Filosofia. Sua peça, O Clarão,um auto de natal escrito em parceria com Lázaro Barreto, é encenada em Divinópolis.

"O transe poético é o experimento de uma realidade anterior a você. Ela te observa e te ama. Isto é sagrado. É de Deus. É seu próprio olhar pondo nas coisas uma claridade inefável. Tentar dizê-la é o labor do poeta."
Em 1980, dirige o grupo teatral amador Cara e Coragem na montagem de O Auto da Compadecida, de Ariano Suassuna. No ano seguinte, ainda sob sua direção, o grupo encenaria A Invasão, de Dias Gomes. Publica Cacos para um vitral. Lucy Ann Carter apresenta, no Departament of Comparative Literature, da Princeton University, o primeiro de uma série de estudos universitários sobre a obra de Adélia Prado.
Em 1981 lança Terra de Santa Cruz.
De 1983 a 1988 exerce as funções de Chefe da Divisão Cultural da Secretaria Municipal de Educação e da Cultura de Divinópolis, a convite do prefeito Aristides Salgado dos Santos.

Os componentes da banda
é publicado em 1984.

Participa, em 1985, em Portugal, de um programa de intercâmbio cultural entre autores brasileiros e portugueses, e em Havana, Cuba, do II Encontro de Intelectuais pela Soberania dos Povos de Nossa América.

Fernanda Montenegro estréia, no Teatro Delfim - Rio de Janeiro, em 1987, o espetáculo Dona Doida: um interlúdio, baseado em textos de livros da autora. A montagem, sob a direção de Naum Alves de Souza, fez grande sucesso, tendo sido apresentada em diversos estados brasileiros e, também, nos EUA, Itália e Portugal.

Apresenta-se, em 1988, em Nova York, na Semana Brasileira de Poesia, evento promovido pelo Comitê Internacional pela Poesia. É publicado A faca no peito.
Participa, em Berlim, Alemanha, do Línea Colorada, um encontro entre escritores latino-americanos e alemães.

Em 1991 é publicada sua Poesia Reunida.
Volta, em 1993, à Secretaria Municipal de Educação e Cultura de Divinópolis, integrando a equipe de orientação pedagógica na gestão da secretária Teresinha Costa Rabelo.

Em 1994, após anos de silêncio poético, sem nenhuma palavra, nenhum verso, ressurge Adélia Prado com o livro O homem da mão seca.  Conta a autora que o livro foi iniciado em 1987, mas, depois de concluir o primeiro capítulo, foi acometida de uma crise de depressão, que a bloquearia literariamente por longo tempo. Disse que vê "a aridez como uma experiência necessária" e que "essa temporada no deserto" lhe fez bem. Nesse período, segundo afirmou, foi levada a procurar ajuda de um psiquiatra.

"O que se passou? Uma desolação, você quer, mas não pode. Contudo, a poesia é maior que a poeta, e quando ela vem, se você não a recebe, este segundo inferno é maior que o primeiro, o da aridez."
Deus é personagem principal em sua obra. Ele está em tudo. Não apenas Ele, mas a fé católica, a reza, a lida cristã.

"Tenho confissão de fé católica. Minha experiência de fé carrega e inclui esta marca. Qual a importância da religião? Dá sentido à minha vida, costura minha experiência, me dá horizonte. Acredito que personagens são álter egos, está neles a digital do autor. Mas, enquanto literatura, devem ser todos melhores que o criador para que o livro se justifique a ponto de ser lido pelo seu autor como um livro de outro. Autobiografias das boas são excelentes ficções."
Estréia, em 1996, no Teatro Sesi Minas, em Belo Horizonte, a peça Duas horas da tarde no Brasil, texto adaptado da obra da autora por Kalluh Araújo e pela filha de Adélia, Ana Beatriz Prado.

São lançados Manuscritos de Felipa e Oráculos de maio. Participa, em maio, da série "O escritor por ele mesmo", no ISM-São Paulo. Em Belo Horizonte é apresentado, sob a direção de Rui Moreira, O sempre amor, espetáculo de dança de Teresa Ricco baseado em poemas da escritora.

Adélia
costuma dizer que o cotidiano é a própria condição da literatura.  Morando na pequena Divinópolis, cidade com aproximadamente 200.000 habitantes, estão em sua prosa e em sua poesia temas recorrentes da vida de província, a moça que arruma a cozinha, a missa, um certo cheiro do mato, vizinhos, a gente de lá.

"Alguns personagens de poemas são vazados de pessoas da minha cidade, mas espero estejam transvazados no poema, nimbados de realidade. É pretensioso? Mas a poesia não é a revelação do real?
Eu só tenho o cotidiano e meu sentimento dele. Não sei de alguém que tenha mais. O cotidiano em Divinópolis é igual ao de Hong-Kong, só que vivido em português."
Em 2000, estréia o monólogo Dona da casa, em São Paulo, adaptação de José Rubens Siqueira para Manuscritos de Felipa. A direção é de Georgette Fadel e Élida Marques interpreta Felipa.
Em 2001, apresenta no Sesi Rio de Janeiro e em outras cidades, sarau onde declama poesias de seu livro Oráculos de Maio acompanhada por um quarteto de cordas.

        

Paródia de "We are the world"


 

We Are The World

Usa For Africa

(Lionel Richie)
There comes a time when we hear a certain call

(Lionel Richie & Stevie Wonder)
When the world must come together as one

(Stevie Wonder)
There are people dying

(Paul Simon)
And it's time to lend a hand to life

(Paul Simon & Kenny Rogers)
The greatest gift of all

(Kenny Rogers)
We can't go on pretending day by day

(James Ingram)
That someone, somewhere will soon make a change

(Tina Turner)
We are all part of God's great big family

(Billy Joel)
And the truth, you know, love is all we need

Chorus:
(Michael Jackson)
We are the world, we are the children
We are the ones who make a brighter day
So let's start giving

(Diana Ross)
There's a choice were making
Were saving our own lives

(Michael & Diana Ross)
It's true we'll make a better day
Just you and me

(Dionne Warwick)
Send them your heart
So they'll know that someone cares

(Dionne Warwick & Willie Nelson)
And their lives will be stronger and free

(Willie Nelson)
As God has shown us by turning stones to bread

(Al Jarreau)
And so we all must lend a helping hand

(Bruce Springsteen)
We are the world, we are the children
(Kenny Logins)
We are the ones who make a brighter day
So let's start giving

(Steve Perry)
There's a choice were making
Were saving our own lives

(Daryl Hall)
It's true we'll make a better day
Just you and me

(Michael Jackson)
When youre down and out, there seems no hope at all

(Huey Lewis)
But if you just believe there's no way we can fall

(Cyndi Lauper)
Well, well, well, well let us realize that a change can only come

(Kim Carnes)
When we

(Kim Carnes & Cyndi Lauper &Huey Lewis)
stand together as one

(Chorus)
We are the world, we are the children
We are the ones who make a brighter day
So let's start giving
There's a choice were making
Were saving our own lives
It's true we'll make a better day
Just you and me
We are the world, we are the children
We are the ones who make a brighter day
So let's start giving

(Bob Dylan)
Theres a choice were making
Were saving our own lives
It's true we'll make a better day
Just you and me

(Chorus)
We are the world, we are the children
We are the ones who make a brighter day
So let's start giving
There's a choice we're making
We're saving our own lives

(Bob Dylan)
It's true we'll make a better day
Just you and me

(Chorus)
We are the world, we are the children
We are the ones who make a brighter day
So let's start giving

(Ray Charles)
There's a choice we're making
We're saving our own lives
It's true we'll make a better day
Just you and me

(Stevie Wonder & Bruce Springsteen)
We are the world, we are the children
We are the ones who make a brighter day
So let's start giving

(Stevie Wonder)
There's a choice we're making
We're saving our own lives
It's true we'll make a better day
Just you and me

(Stevie Wonder & Bruce Springsteen)
We are the world, we are the children
We are the ones who make a brighter day
So let's start giving

(Bruce Springsteen)
There's a choice we're making
We're saving our own lives
It's true we'll make a better day
Just you and me

(Chorus)
We are the world, we are the children
We are the ones who make a brighter day
So let's start giving
There's a choice we're making
We're saving our own lives
It's true we'll make a better day
Just you and me

(James Ingram)
We are the world, we are the children
We are the ones who make a brighter day
So let's start giving

(Ray Charles)
There's a choice we're making
We're saving our own lives
It's true we'll make a better day
Just you and me

(Chorus)
We are the world, we are the children
We are the ones who make a brighter day
So let's start giving
There's a choice we're making
We're saving our own lives
It's true we'll make a better day
Just you and me
 
 
 
Lionel Richie:
There comes a time

Lionel Richie/Stevie Wonder:
When we hear a certain call
When the world
Must come together as one

Stevie Wonder:
There are people dying

Paul Simon:
And it's time to lend
A hand to life

Paul Simon/Kenny Rogers:
The greatest gift of all

Kenny Rogers:
We can't go on
Pretending day by day

James Ingram:
That someone
Somewhere will soon
Make a change

Tina Turner:
We are all part of gods
Great big family

Billy Joel:
And the truth

Tina Turner/Billy Joel:
You know
Love is all we need

Michael Jackson:
We are the world
We are the children
We are the one's
Who make a brighter day
So let's start giving

Diana Ross:
There's a choice
Were making
We're saving
Our own lives

Michael Jackson/Diana Ross:
It's true
Well make a better day
Just you and me

Dionne Warwick:
Send them your heart
So they'll know
That someone cares

Dionne Warwick/Willie Nelson:
And their lives
Will be stronger and free

Willie Nelson:
As God has shown us
By turning stones to bread

Al Jarreau:
And so we all must lend
A helping hand

Bruce Sprinsteen:
We are the world
We are the children

Kenny Loggins:
We are the one's
Who make a brighter day
So let's start giving

Steve Perry:
There's a choice
Were making
We're saving
Our own lives

Daryl Hall:
It's true
Well make a better day
Just you and me

Michael Jackson:
When you're down and out
There seems no hope at all

Huey Lewis:
But if you just believe
There's no way we can fall

Cyndi Lauper:
Well, well, well
Well let us
Realize that a change
Can only come

Kim Carnes:
When we

Kim Carnes/Cyndi Lauper/Huey Lewis:
Stand together as one

All (2x):
We are the world
We are the children
We are the one's
Who make a brighter day
So let's start giving
There's a choice
We're making
We're saving
Our own lives
It's true
Well make a better day
Just you and me

Bob Dylan:
There's a choice
We're making
We're saving
Our own lives
It's true
We'll make
A better day
Just you and me1

Bob Dylan:
There's a choice
We're making
We're saving
Our own lives
It's true
We'll make
A better day
Just you and me

Chorus:
We are the world
We are the children
We are the ones
Who make
A brighter day
So let's
Start giving
There's a choice
We're making
We're saving
Our own lives

Bob Dylan:
It's true
We'll make
A better day
Just you and me

Chorus:
We are the world
We are the children
We are the ones
Who make
A brighter day
So let's
Start giving

Ray Charles:
There's a choice
We're making
We're saving
Our own lives
It's true
We'll make
A better day
Just you and me

Stevie Wonder/Bruce Springsteen:
We are the world
We are the children
We are the ones
Who make
A brighter day
So let's
Start giving

Stevie Wonder:
There's a choice
We're making
We're saving
Our own lives
It's true
We'll make
A better day
Just you and me

Stevie Wonder/Bruce Springsteen:
We are the world
We are the children
We are the ones
Who make
A brighter day
So let's
Start giving

Bruce Springsteen:
There's a choice
We're making
We're saving
Our own lives
It's true
We'll make
A better day
Just you and me

Chorus:
We are the world
We are the children
We are the ones
Who make
A brighter day
So let's
Start giving
There's a choice
We're making
We're saving
Our own lives
It's true
We'll make
A better day
Just you and me

James Ingram>
We are the world
We are the children
We are the ones
Who make
A brighter day
So let's
Start giving

Ray Charles:
There's a choice
We're making
We're saving
Our own lives
It's true
We'll make
A better day
Just you and me

Chorus:
We are the world
We are the children
We are the ones
Who make
A brighter day
So let's
Start giving
There's a choice
We're making
We're saving
Our own lives
It's true
We'll make
A better day
Just you and me

Nós Somos o Mundo   -   Tradução

LIONEL RICHIE
Chegou a hora

LIONEL RICHIE & STEVIE WONDER
Quando ouvimos uma certa chamada
Quando o mundo
deverá se juntar como um só

STEVIE WONDER
Há pessoas morrendo

PAUL SIMON
E é tempo de emprestar
uma mão para a vida

PAUL SIMON & KENNY ROGERS
Esse é o maior presente de todos

KENNY ROGERS :
Nós não podemos continuar
fingindo todos os dias

JAMES INGRAM :
Que alguém,
em algum lugar,
irá em breve fazer a diferença

TINA TURNER :
Nós somos todos parte da grande
família de Deus

BILLY JOEL :
E a verdade

Tina Turner / Billy Joel:
Você sabe
Amar é tudo o que precisamos

Michael Jackson:
Nós somos o mundo
Nós somos as crianças
Nós somos aqueles que
criamos um dia mais brilhante
Então vamos começar doando

DIANA ROSS
É uma escolha que
estamos fazendo
Estamos salvando
nossas próprias vidas

MICHAEL JACKSON & DIANA ROSS
É verdade que
nós vamos criar um dia melhor
Só você e eu

DIONNE WARWICK
Envie a eles seu coração,
então eles saberão
que alguém se importa

DIONNE WARWICK & WILLIE NELSON
E suas vidas
serão mais fortes e livres

WILLIE NELSON
Assim como deus nos mostrou
transformando pedras em pão

AL JARRREAU
Então todos devemos dar
uma mão para ajudar

BRUCE SPRINGSTEEN
Nós somos o mundo,
nós somos as crianças

KENNY LOGINS
Nós somos aqueles
que criamos um dia mais brilhante
Então vamos começar doando

STEVE PERRY
É uma escolha que
estamos fazendo
Estamos salvando
nossas próprias vidas

DARYL HALL
É verdade que
nós vamos criar um dia melhor
Só você e eu

MICHAEL JACKSON
Quando você está pra baixo,
parece que não há esperança

HUEY LEWIS
Mas se você simplesmente acreditar
que não há chance, nós poderemos cair

CINDY LAUPER
Bem,Bem,Bem
Deixe-nos
mostrar que uma chance
só pode vir

KIM CARNES
Quando nós

KIM CARNES/CINDY LAUPER/HUEY LEWIS
ficarmos todos juntos como um

REFRÃO (2x)
Nós somos o mundo,
nós somos as crianças
Nós somos aqueles que criamos
um dia mais brilhante
Então vamos começar doando
É uma escolha que
estamos fazendo
Estamos salvando
nossas próprias vidas
É verdade que
nós vamos criar um dia melhor
Só você e eu

BOB DYLAN
É uma escolha que
estamos fazendo
Estamos salvando
nossas próprias vidas
É verdade
que nós vamos
criar um dia melhor
Só você e eu

BOB DYLAN
É uma escolha que
estamos fazendo
Estamos salvando
nossas próprias vidas
É verdade que
nós vamos criar
um dia melhor
Só você e eu

REFRÃO
Nós somos o mundo,
nós somos as crianças
Nós somos aqueles
que criamos
um dia mais brilhante
Então vamos
começar doando
É uma escolha que
estamos fazendo
Estamos salvando
nossas próprias vidas

BOB DYLAN
É verdade que
nós vamos criar
um dia melhor
Só você e eu

REFRÃO
Nós somos o mundo,
nós somos as crianças
Nós somos aqueles
que criamos
um dia mais brilhante
Então vamos
começar doando

RAY CHARLES
É uma escolha que
estamos fazendo
Estamos salvando
nossas próprias vidas
É verdade que
nós vamos criar
um dia melhor
Só você e eu

STEVIE WONDER/BRUCE SPRINGSTEEN
Nós somos o mundo,
nós somos as crianças
Nós somos aqueles
que criamos
um dia mais brilhante
Então vamos
começar doando

STEVIE WONDER
É uma escolha que
estamos fazendo
Estamos salvando
nossas próprias vidas
É verdade que
nós vamos criar
um dia melhor
Só você e eu

STEVIE WONDER/BRUCE SPRINGSTEEN
Nós somos o mundo,
nós somos as crianças
Nós somos aqueles
que criamos
um dia mais brilhante
Então vamos
começar doando

BRUCE SPRINGSTEEN
É uma escolha que
estamos fazendo
Estamos salvando
nossas próprias vidas
É verdade que
nós vamos
criar um dia melhor
Só você e eu

REFRÃO
Nós somos o mundo,
nós somos as crianças
Nós somos aqueles
que criamos
um dia mais brilhante
Então vamos
começar doando
É uma escolha que
estamos fazendo
Estamos salvando
nossas próprias vidas
É verdade que
nós vamos criar
um dia melhor
Só você e eu

JAMES INGRAM
Nós somos o mundo,
nós somos as crianças
Nós somos aqueles
que criamos
um dia mais brilhante
Então vamos
começar doando

RAY CHARLES
É uma escolha que
estamos fazendo
Estamos salvando
nossas próprias vidas
É verdade que
nós vamos criar
um dia melhor
Só você e eu

REFRÃO
Nós somos o mundo,
nós somos as crianças
Nós somos aqueles
que criamos
um dia mais brilhante
Então vamos
começar doando
É uma escolha que
estamos fazendo
Estamos salvando
nossas próprias vidas
É verdade que
nós vamos criar
um dia melhor
Só você e eu

Para pensar...

"Uma pessoa que não fez amigos não teve pela sua vida nenhum respeito".
(Martha Medeiros)

         

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Leituras Mês a Mês

Abril


A Soma dos dias - Isabel Allende



Quem ama literatura não estuda literatura - Joel Rufino dos Santos