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sábado, 30 de abril de 2011

Gênero Seminário

ORALIDADE E  ENSINO ESCOLAR

Assim como a leitura, a produção textual e a análise linguística, a oralidade se constitui como um dos eixos de ensino da Língua Portuguesa, no entanto, durante um bom tempo ela foi vista com pouca atenção, seja pelos pesquisadores seja pela própria escola. Era frequente encontrar falas que associavam o oral como sendo sempre informal, redundante, não-planejado e a escrita, ao contrário, como formal, condensada, planejada. Estes e outros aspectos acabavam por tratar o oral como “inferior” à escrita.
Hoje, esta dicotomia vem sendo desconstruída. Marcuschi (2003, p.17), por exemplo, afirma que “ambas permitem a construção de textos coesos e coerentes, ambas permitem a elaboração de raciocínios abstratos e exposições formais e informais, variações estilísticas, sociais, dialetais e assim por diante”.
          Estudos e pesquisas (Marcuschi, 2003; Dolz; Schneuwly e Haller, 2004) nos mostram que a linguagem oral é bem mais que aprender a falar, pois envolve uma série de capacidades, conhecimentos e atitudes, tais como usar a língua falada em diferentes situações escolares e extra-escolares, buscando empregar a variedade linguística adequada; planejar a fala em situações formais; participar das interações, expondo opiniões nos debates com os colegas de turma e outras pessoas. Enfim, percebe-se que são aspectos que não se aprendem espontaneamente, precisam, pois, ser ensinados.


AFINAL, O QUE É SEMINÁRIO ESCOLAR?


De acordo com o dicionário HOUAISS da Língua Portuguesa (2001), o termo “seminário” apresenta muitas definições, entre elas: “aula dada por um grupo de alunos em que há debate acerca da matéria exposta por cada um dos participantes”. Todos os conceitos, porém, giram em torno do aprofundamento numa temática a ser exposta para um determinado público.
Para Dolz, Pietro e Schneuwly (2004), a exposição (ou seminário) seria um discurso que se realiza numa situação de comunicação específica que poderíamos chamar de bipolar, reunindo o orador ou o expositor e seu auditório.(...) Podemos, pois, definir a exposição oral como um gênero textual público, relativamente formal e específico, no qual um expositor especialista dirige-se a um auditório, de maneira (explicitamente) estruturada, para lhe transmitir informações, descrever-lhe ou lhe explicar alguma coisa (p. 217-218).
Os referidos autores ainda comentam que o Seminário seria composto por sete partes principais. São elas:
1) Uma fase de abertura;
2) Introdução ao tema;
3) Apresentação do plano da exposição;
4) O desenvolvimento e encadeamento dos
     diferentes subtemas;
 5) Uma fase de recapitulação e síntese;
6) A conclusão;
7) O encerramento.

A partir do momento em que os alunos na construção dos significados lançam mão da oralidade, da escrita, dos gestos, do tom de voz, da música e de outros elementos, terminam por configurar o seminário como produção multimodal.
Assim, observamos que o gênero seminário escolar abarca inúmeros constituintes significativos para que haja um ensino múltiplo e funcional para o educando.
Tem por finalidade, precisamente, ajudar o aluno a dominar melhor um gênero discursivo, permitindo-lhe, assim, escrever ou falar de uma maneira mais adequada dada a situação comunicativa.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

COMUNICADO

Estou emocionalmente abatida, minha mãezinha querida teve um derrame. Está em fase de recuperação.  Orem por ela os que puderem e acreditarem que com fé somos muito mais fortes.
Obrigada,
Rosilda


Obs.: Apesar dela não gostar muito de fotos, vez ou outra eu consigo um clique.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Para ajudar na leitura de imagens



O sentido das cores: a representação do real; a tradução de estados de alma.
  • Branco – síntese de todas as cores, simboliza a pureza de alma; é a cor da paz e da perfeição. Pode simbolizar a candura e a claridade mas, ao mesmo tempo, a palidez, a frieza e a esterilidade.
  • Preto – cor que absorve as demais, é símbolo da escuridão, da interrupção da vida, do sofrimento, da dor, do silêncio, do abismo, do medo.
  • Vermelho – cor do fogo, do perigo, da paixão; símbolo da coragem, da vitalidade; cor da felicidade (no Oriente).
  •  Laranja – cor do aconchego e do bem-estar. Símbolo do optimismo e da generosidade. Representa o equilíbrio entre a sexualidade e o espírito.
  •  Amarelo – cor do sol, da luz, símbolo de riqueza e de alegria.
  •  Verde – símbolo do equilíbrio. Relaciona-se com a natureza – princípio e fim de tudo. Símbolo da esperança, da juventude, da prosperidade.
  • Azul – cor da purificação e da busca da verdade interior. É a cor do mar e do céu. Pode exprimir distanciamento e aproximação. Simboliza serenidade, harmonia, amor e fidelidade.
  • Anil – cor da espiritualidade em sintonia com a matéria; remete para a racionalidade; exprime reserva e introversão. Simboliza, como o azul, fidelidade.
  • Violeta – cor da alquimia e da magia; cor da espiritualidade, da intuição e da inspiração;cor   e energia cósmica, é símbolo da transformação e profundidade.
  • Rosa – combinação da pureza do branco com a força do vermelho, é o símbolo do amor e do coração.
  • Castanho – representa a estabilidade, a terra, a solidez.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Conto Psicológico - 9º ano 2

Festa marcante

Foi numa tarde de verão, o sol já estava se pondo quando um rapaz estava a caminhar pela praia e se deparou com uma linda moça.  Um simples olhar foi o suficiente para neste exato momento nascer uma nova paixão.

Ali mesmo, na beira da praia tiveram uma longa conversa e quando eles foram se despedir ela o convidou para seu aniversário que seria no dia seguinte.

Naquela noite a garota estava deitada a pensr se realmente o que estava sentindo pelo garoto era atração, pois não queria admitir que estava apaixonada.

Finalmente chegou a festa, quando o garoto cruzou a porta seu coração começou a bater fortemente, deixando a menina sem palavras.  Naquela noite seu maior sonho havia sido realizado, a festa de seus quinze anos e o garoto da praia como seu namorado.

No dia seguinte a menina resolveu contar que estava realmente apaixonada por ele e que foi com ele que ela descobreiu o real significado do amor.  Eles combinaram de se encontrar na praia.  Chegando lá os dois se sentaram na areia, após uma forte brisa ela diz:  "o meu amor por você é como o vento, não posso vê-lo mas posso sentí-lo"; e então os dois se beijaram.

Passado um ano eles decidiram voltar ao local onde conheceram para comemorar um ano de namoro.  Depois de muitas conversas, declarações e planos para suas vidas, decidiram tomar um banho de mar.  Começou uma forte ventania e uma grande correnteza formou-se. 

Os dois ficaram apurados para sair da água rapidamente.  O garoto conseguiu sair da água, mas a moça acabou caindo num burado.  A única lembrança que lhe vinha a mente era sua festa de quinze anos, pois havia sido a mais marcante de todas.  Mas em questão de minutos as lembranças se apagaram de sua mente pois ela veio a falecer.

O garoto ficou desesperado quando de fato soube que sua namorada havia falecido.  Mas o que lhe confortava eram as boas lembranças que ele tinha dela.

Lembrando das conversas e dos planos ele olhou diretamente para o mar e falou:   "ela é como o vento, não posso vê-la mas posso sentí-la".


Djeniffer e Jaqueline   -   9º2


Conto Psicológico - 9º ano 2

UM ACONTECIMENTO ESPECIAL


Sandy mal acreditava que aquilo estava acontecendo, mais um ano chegara  e era dia de seu aniversário, completaria seus 18 anos.  Enfim, passaria de adolescente para a fase adulta.  Estava muito feliz por partilhar sua alegria com a família e seus amigos.

Desde cedo, estava na frente do espelho se arrumando. Nessa hora Sandy relembrou como foi sua festa de 15 anos.  Sua mãe se encarregara dos preparativos juntamente com sua irmã.  Sandy se lembrava claramente daquele dia.  "Ah, como foi bom", pensou ela, podia ter sido um dia comum como qualquer outro mas ainda assim foi extremamente especial,  não só por ser seu aniversário, mas pela surpresa que as duas pessoas que mais ama, sua mãe Olga e sua irmã Rachel prepararam com tanto amor e carinho para ela.

O bolo?  Ah sim, o bolo! Quadrado, grande, coberto com uma camada branca e cremosa, com umas rosas o detalhando, sem contar o sabor que possuía, devia ser uma mistura de chocolate e morango, muito bom pensara ela.

Com esses pensamentos Sandy voltou-se para o salão enorme que era da casa de seus pais, este foi construído na intenção de realizar momentos especiais com as pessoas que a família ama.  Em toda parte havia convidados e ela se sentia feliz pois sua mãe deixou por conta dela os amigos que iam participar da festa com a família.

Sandy lembrava muito bem daquele dia, desde todos cantando os parabéns, até na hora em que casais saíam dançando no salão ao som de uma música muito bonita. 

Apesar de ter sido maravilhoso, não cabia a ela ficar pensado nisso agora, ou melhor hoje, pois é passado; embora seja um passado que vai ficar guardado para sempre na sua memória, com certeza seu subconsciente se encarregará dessa tarefa, afinal sua festa de 18 anos está para começar.


Aline Freitas e Emorielle  -  9º2

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Ler e aprender para entender

 
Ler é uma das coisas que mais gosto porque ocupo o meu tempo e aprendo cada vez mais.

Já li vários livros, a maioria eu gostei, mas o que eu mais gostei foi "A marca de uma lágrima" de Pedro Bandeira, muito lindo este livro. Agora estou lendo "Marley e eu" de John Grogan.

Adorei a ideia da professora de pedir aos alunos que trouxessem dinheiro para comprar livros coletivamente na sala de aula, para que fosse sorteado entre nós um leitor cada vez até o final do ano.

Espero que continuemos comprando mais livros.  Ler é muito importante e também nos ajuda quando temos alguma redação para fazer, porque deixa nossa mente mais aberta.

Temos que ler, precisamos ler, somos quase que obrigados a ler, se não paramos no tempo.  Quem não lê não se atualiza, não amplia se conhecimento.

Em geral, quando falamos em leitura, as pessoas logo pensam em um livro com várias páginas e por isso sentem preguiça.  Mas ler não significa só livros, e sim outras formas também, como livros, revistas, documentários e até pesquisas na internet.

Quem sabe usar a internet com responsabilidade consegue ler coisas interessantes também.  Pena que a maioria dos adolescentes só lê besteiras, coisas que ao invé de encher no cabeça com sabedoria nos deixa parados no tempo; por isso é que temos que ter sabedoria e ter sabedoria é ler.

Gizelly



quarta-feira, 6 de abril de 2011